quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A cibernética no cariri

Victor Rafael Limeira da Silva*

Seguindo o intento de nossos colegas cursistas Valquíria e Fernando Cavalcante venho aqui para expor um pouco de minhas humildes opiniões sobre o curso Proinfo que já se encontra a meio caminho andando, passamos do quarto encontro já.
Sabemos todos nós que o computador é a ferramenta considerada símbolo da modernidade já que ela modificou todo o status dos conceitos de velocidade, produção e divulgação de ideias e dados. Nossas vidas hoje estão totalmente impregnadas daquilo que chamamos de universo da cibernética. Como diz muito bem Milton Santos: o homem hoje já está no mundo “técnico-científico-informacional”, não é o planeta das máquinas comuns nos filmes de ficção científica, mas, se aproxima destes no sentido de que já somos muito “dependentes” desse aparato moderno.
Em Olivedos não seria diferente, há a necessidade realmente de democratizar e tornar público os recursos digitais que está ao nosso alcance e acho que o curso de educação digital (nome muito pertinente no sentido de que a maioria dos cursistas já possuíam certo domínio da máquina) está conseguindo oferecer tudo isso.
Nossa ferramenta de estudo é o Linux Educacional. De início todos nós criamos certa “resistência” a dedicar parte de nossos dias à análise desse sistema pelo seguinte motivo: nosso “comodismo” em querer continuar usando somente os produtos digitais oferecidos por nosso coleguinha bilionário Bill Gates. Entretanto, após os primeiros contatos passamos a perceber que o Linux pode nos oferecer uma gama de ferramentas incrível.
Poderia resumir o aprendizado adquirido até agora com a palavra “descoberta”, é isso que o curso está nos proporcionando; a cada dia descobrimos uma nova ferramenta, uma nova possibilidade, uma nova atividade etc. Não é muito interessante deixar de usar da sinceridade nesse momento e dizer que eu e os colegas descobrimos e aprendemos “grandes coisas”, de forma alguma. As descobertas são pequenas, as nuances são muitas, mas, como “uma galinha que vai enchendo o papo” nosso complexo de conhecimentos informacionais vai crescendo cada vez mais.
Como nem tudo são flores e como nem tudo está azul, contradizendo Tim Maia, as dificuldades se apresentam e estas podem ser resumidas na mesma palavrinha de antes: comodismo. O que a maioria das pessoas sentiu em relação ao Linux é que ao contrário do Windows ele não nos dá o “produto pronto”, temos muitas vezes que saber “fabricá-lo”, descobrir links, novos termos, novas possibilidades.
Sem mais delongas, como diria certo gato que medita, encerro meu pensamento dizendo que daqui pra frente espero que possamos adquirir conhecimentos mais práticos para a nossa vida de acadêmicos, professores etc. descobrir como usar o Linux de uma forma mais dirigida ao nosso universo e por meio disso continuar esse processo de “revolução na educação”, já que a educação que não se inserir nesse universo informatizado está realmente fadada ao fracasso.

*Acadêmico de História pela UFCG e cursista de Educação digital - Proinfo - Olivedos.

3 comentários:

  1. Saiba que azeda também é
    Essa temática excepcional,
    Que por motivo educacional,
    Temos que estudar,

    Azeda assim a digo
    Pelo travo do primeiro gole
    Mas como o limão também pode
    Ser saboreada, basta se entusiasmar.

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  2. Victor, parabéns você é um verdadeiro poeta, os seus versos emocionam pelas verdades ditas.

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  3. Victor, como é "vibrante" a leitura crítica sobre o que nos rodeia, e isso você a faz com destreza e propriedade, é assim que nos fazemos existir enunciando de alguma forma o que pensamos para a (re)construção do já dito...

    Alexandre

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